03 outubro, 2011


Foram cerca de 160 atrações em sete dias de festival, com público estimado de 700 mil pessoas no total. Houve shows memoráveis, encontros de artistas, bem como personagens que marcaram o festival fora dos palcos, e micos que vão ficar na memória. Veja abaixo os destaques do Rock In Rio 2011.
10 SHOWS MEMORÁVEIS
Coldplay
O grupo do carismático vocalista Chris Martin conquistou a platéia do Rock In Rio com um show que apresentou o disco novo banda banda com queima de fogos e muito visual (leia mais).

Elton John
O cantor inglês mostrou um repertório de clássicos com a categoria característica de um "sir" e o vigor que se espera de um roqueiro (leia mais).

Guns N' Roses
Debaixo de muita chuva, a banda de Axl Rose fez um encerramento apoteótico do Rock In Rio, com um show que teve até solo da Pantera Cor-de-rosa (leia mais)

Ivete Sangalo
A presença de artistas de axé causou controvérsia no eclético festival; polêmicas à parte, Ivete fez um show competente que agradou ao público (leia mais).

Katy Perry
A cantora fez um show colorido, com referências ao teatro de rebolado e psicodelia, com muita piadinha picante e outras malcriações (leia mais).

Legião Urbana com a OSB
Uma das bandas mais importantes do rock nacional, o Legião nunca havia tocado num Rock In Rio; a falta foi corrigida num show que emocionante (leia mais).

Metallica
O grupo foi a atração principal da noite de heavy metal e entregou aos fãs um repertório de clássicos do início da carreira (leia mais).

Mondo Cane
O vocalista do Faith No More, Mike Patton trouxe ao Rock In Rio seu show de músicas românticas italianas com sotaque heavy metal (leia mais).

Slipknot
Mascarados fazem show brutal e soturno em homenagem ao baixista da banda morto de overdose em 2010 (leia mais).

System of A Down
É impressionante o domínio que esse grupo tem sobre a plateia, que, hipnotizada, faz coro para suas músicas cheias de "complicações" melódicas e rítmicas (leia mais).
5 PERSONAGENS
  • Christiane Torloni, que lançou o bordão da temporada, "hoje é dia de rock, bebê", durante entrevista ao Multishow;
  • Júlio de Sorocaba, o rapaz que ganhou um beijo de Katy Perry e virou celebridade instantânea;
  • Rafael Macarenhas, filho de Cissa Guimarães homenageado no show dos Red Hot Chili Peppers no dia em que faria 20 anos;
  • Rita Lee, que movimentou o tweeter com seus comentários sobre o festival: "O big boss do evento me odeia. Eu ñ o odeio, só preferia q ñ existisse”, escreveu no domingo.
  • Cacique Cobra Coral é uma "entidade" contratada pela produção do Rock In Rio para garantir que não chovesse durante os dias do evento... parece mentira, mas é verdade (leia aqui). A pajelança não deu muito certo, e a chuva caiu sem dó durante o show do Guns.

MICOS
  • O transbordamento dos banheiros no terceiro dia do festival, que deixou a Cidade do Rock com cheiro de urina;
  • Os miniarrastões, casos de furto e agressão dentro da Cidade do Rock;
  • As declarações da organizadora do evento, Roberta Medina, que botou a culpa dos furtos e lixo na multidão e minimizou os problemas da organização do evento
  • Filas de até duas horas para alimentação e brinquedos (roda gigante e tirolesa) na Cidade do Rock desagradaram a todos os frequentadores

BEIJO NA BOCA
O Rock In Rio abriu e fechou com beijo na boca dado por "casais" do mesmo sexo. No primeiro dia,Sandra de Sá e Bebel Gilberto, que dividiram o palco cantando Cazuza, deram uma bitoca calorosa. No último dia, foi a vez de Beto Lee e Sérgio Dias darem um selinho durante o show dos Mutantes.
MISS SIMPATIA
Hors concours, Shakira leva o prêmio de artista mais carismática a se apresentar no Rock In Rio. Levou fãs para o palco, ensinou dancinhas, falou em português (muito mais que o tradicional "obrigada") e patrocinou um dos momentos mais animados de todo o festival ao chamar Ivete Sangalo ao palco para cantarem juntas "País Tropical".

ENCONTROS MEMORÁVEIS
  • Ivete Sangalo e Shakira foi o encontro mais marcate do Rock In Rio 2011. O ápice do show da cantora colombiana aconteceu quando elas cantaram juntas "País Tropical";
  • Mike Patton subiu ao palco com o Sepultura e cantou "Roots, Bloody Roots";
  • Nas últimas músicas do show de Stevie Wonder, Janelle Monáe sentou-se ao piano com o cantor e fez dueto em “Superstition”, “As” e “Another Star”; 
  • Legião Urbana contou com o auxílio luxuoso da Orquestra Sinfônica Brasileira e convidados (não tão memoráveis);
  • O guitarrista do Sepultura Andreas Kisser, conhecido por gostar de dar canjas e participar de jams, também subiu ao palco com o Motörhead e o Maná.

FICOU NO AR
Eles não subiram no palco, mas estiveram presentes em diversos shows do Rock In Rio. Jorge Ben Jor é o compositor da música que reunião Shakira e Ivete, "País Tropical", e foi lembrado também pelo Coldplay, que fez uma breve citação a "Mas Que Nada". Michael Jackson ganhou cover de dois artistas do palco principal, Janelle Monáe e Stevie Wonder. "I love you, little Michael", declarou o último. E a cantora Madonna reinou soberana como a grande inspiração de nove entre 10 artistas mulheres que se apresentaram no festival: os trejeitos "sensuais" de Rihanna, a entrada apoteótica de Ivete Sangalo, a superprodução de Claudia Leitte e até a latinidade de Shakira... todas trilham os caminhas desbravados pela "Material Girl".

OS BOATOS
Festival que se preza tem que ter boataria. Já nas primeiras horas da madrugada do domingo, dia em que o Guns se apresentaria, começou a circular pela Internet o rumor de que o vocalista Axl Rose teria perdido o vôo para o Brasil e que o show da banda seria cancelado. A notícia tinha um fundo de verdade. o músico realmente não chegou ao país junto com os outros músicos do grupo --mas chegou ao Rio no dia do show, de jatinho. Antes de Axl, Anthony Kiedis foi o protagonista de um rumor que dava conta de que o show do Red Hot Chili Peppers seria cancelado, o que, por fim, também não aconteceu.
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Um show do Guns N' Roses não acontece sem "causar". Desta vez, o grupo subiu ao Palco Mundo em meio a boatos de cancelamento para fazer um show de duas horas e meia debaixo de chuva. O grupo de Axl Rose, que entrou em cena por volta das 3h30, tocou até 5h10 da madrugada desta segunda-feira (3) sem cumprir o repertório anunciado anteriormente, mas ainda assim promovendo um show longo e exaustivo.

O repertório incluiu músicas do último disco da banda, "Chinese Democracy", que abriu o show com a faixa-título, emendando ao riff de "Welcome to the Jungle", que arrancou gritos da plateia. Axl, que havia começado o show de capa amarela, trocou de roupa e voltou de óculos escuros, jaqueta preta e jeans rasgado para uma versão de "Live and Let Die", de Paul McCartney, foi tocada com efeitos pirotécnicos fora do tempo.
Com poucos hits e chuva intensa, parte da plateia foi esvaziada durante a apresentação. Os hits demoram para chegar, mas vieram com "You Could Be Mine", tema de "Exterminador 2", "Rocket Queen" 
e "Sweet Child O' Mine".
Axl passou vários momentos fora do palco. A banda tentava compensar a ausência com prelúdios como "Sunday Bloody Sunday", do U2, ou o tema de A Pantera Cor de Rosa. Em um solo de piano, Dizzy Reed inseriu "Baba O'Riley", do The Who, e emendou com "Street of Dreams". 
Em "November Rain" ao piano, Axl fez trocadilhos na letra como "in a cold brazilian rain". A banda se enrolou no solo, e efeitos pirotécnicos tentaram equilibrar a apresentação. 
Durante "Nightrain", um dos guitarristas correu no meio do público, voltou e quebrou a guitarra no palco. A banda então saiu do palco e voltou para o bis com um assobio desengonçado de Axl anunciando "Patience". "Preciso fazer xixi, e eu não tenho paciência", disse ele enquanto deixava o palco, enquanto a banda emendava "Paradise City" para encerrar o show.
Último dia de Rock In Rio
A final do Rock In Rio 2011 começou por volta das 14h com a abertura dos portões da Cidade do Rock para o encerramento do festival. O Palco Sunset uniu culturas com o português David Fonseca dividindo palco com a espanhola The Monomes. A tropicália falou alto no show de Tom Zé e Mutantes, que teve participação do filho de Beto Lee, filho de Rita. Na sequência, Marcelo Camelo tocou com uma de suas "bandas preferidas", os californianos do The Growlers.
Ao contrário dos outros dias de festival, o Palco Sunset não encerrou suas atividades por volta das 19h. Neste último dia, dois shows acontecem intercalados à programação do Palco Mundo. Uma das apresentações será dos Titãs com os portugueses do Xutos & Pontapés, após o show de Pitty no Palco Mundo. Já a brasiliense Faluja tocará após a apresentação do System of a Down no palco principal.
As atividades do Palco Mundo foram abertas pelos Detonautas por volta das 18h50 com um show cheio de protestos e um cover de Raul Seixas. As atrações internacionais fecham o dia: Evanescence, System of a Down e, por fim, Axl Rose com seu Guns N' Roses.
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Depois de passar por São Paulo, em sua primeira turnê pelo Brasil, a banda de metal System of a Down se apresentou na última noite do Rock In Rio, abrindo para o Guns 'n' Roses. Afastada dos palcos desde 2006, o grupo dominou a plateia com seu som pesado e complexo, em músicas como "Chop Suey!", "B.Y.O.B." e "Needles". Herdeiro musical de Frank Zappa, a banda mostra que é possível fazer uma música contagiante e enérgica, e ao mesmo tempo musicalmente surpreendente e inovadora.
Música experimental, ópera, melodias folclóricas e rock fazem parte do cardápio variado que o grupo despeja na plateia, que respondeu com coros e rodas de bate-cabeça.
O grupo americano formado por imigrantes armênios existe desde 1992. Depois de agradecer, Serj Tankian disse que é a primeira vez da banda no Rio de Janeiro e que se sentem "abençoados" antes de emendar "Hypnotize".
Antes do SOAD, tocaram no palco principal do festival a banda Evanescence, Pitty e Detonautas. A atração principal da noite é o Guns N' Roses, que encerra o Rock In Rio.
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Sem os integrantes que ajudaram a alçar o Evanescence como um forte expoente do rock gótico, Amy Lee mostrou no Rock In Rio, neste domingo (2), porque é ela quem carrega o nome da banda. Carismática e atenciosa com os fãs --em grande maioria adolescentes que gritavam seu nome--, a cantora expôs toda sua destreza na voz operística, mostrou disposição para bater cabeça e talento para segurar o show no piano. Neste retorno ao Brasil, onde esteve pela última vez em 2009, o Evanescence resgatou hits espalhados em seus dois discos de estúdio e experimentou inéditas que estarão no próximo álbum, autointitulado, previsto para sair na semana que vem. "What You Want", uma das novas faixas, abriu o show em alto som. "Going Under", um dos hits obrigatórios do Evanescence, ganhou potência máxima. 
 
Com a ajuda de sequenciadores com base eletrônica e cordas, Amy Lee engatou uma sequência de músicas pesadas com ambição épica tão conhecidas do público. E foi sentada ao piano que Amy tocou "Your Star" e retomou a atmosfera em "Sick" e no sucesso "My Immortal", encerrando com "Bring Me To Life". O show do Evanescence segue sempre em pura tensão e sem alternância da dinâmica. Com vocais agudos e guitarras constantes,  o som é sempre alto e apoteótico, sem dar descanso aos ouvidos.
 
Amy Lee tem Terry Balsamo (guitarra), Tim McCord (baixo) e Will Hunt (baterista) para fazer companhia nessa nova fase do Evanescence. A banda se entende bem no palco, em particular com as novas composições, executa com competência o repertório que não criou (apenas Balsamo chegou a gravar no disco "The Open Door", de 2006), mas faz poucas ousadias e reforça a ideia de que o show continua sendo mesmo de Amy Lee.
 
Último dia de Rock In Rio
A final do Rock In Rio 2011 começou por volta das 14h com a abertura dos portões da Cidade do Rock para o encerramento do festival. O Palco Sunset uniu culturas com o português David Fonseca dividindo palco com a espanhola The Monomes. A tropicália falou alto no show de Tom Zé e Mutantes, que teve participação do filho de Beto Lee, filho de Rita. Na sequência, Marcelo Camelo tocou com uma de suas "bandas preferidas", os californianos do The Growlers.
 
Ao contrário dos outros dias de festival, o Palco Sunset não encerrou suas atividades por volta das 19h. Neste último dia, dois shows acontecem intercalados à programação do Palco Mundo. Uma das apresentações foi dos Titãs com os portugueses do Xutos & Pontapés, após o show de Pitty. Já a brasiliense Faluja tocará após a apresentação do System of a Down no palco principal.
 
As atividades do Palco Mundo foram abertas pelos Detonautas por volta das 18h50 com um show cheio de protestos e um cover de Raul Seixas. As atrações internacionais fecham o dia: além de Evanescence, System of a Down e, por fim, Axl Rose com seu Guns N' Roses
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Foi em meio a protestos que o Detonautas abriu a programação do Palco Mundo neste domingo (2), último dia de Rock In Rio 2011. O "polemista" Tico Santa Cruz usou seu espaço para criticar a corrupção, a desonestidade, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ainda encaixar um cover de "Metamorfose Ambulante", de Raul Seixas.A banda subiu ao palco às 18h50 com "Mercador das Almas". No palco, Tico lembrou que o deputado estadual Magno Bacelar, do Maranhão, chamou de "coisa de maconheiro" as vaias que Sarney recebeu do público no segundo dia do Rock In Rio. "Prefiro conviver com um maconheiro honesto do que com bandido de terno", disse o cantor, que foi apoiado pelo público com um coro de "ei, Sarney, vai tomar no c...".
Antes de anunciar "Olhos Certos", Tico fez um discurso sobre beleza. "Minha mãe disse que se eu não crescesse bonito, tocar um instrumento me tornaria bonito. Quantos aqui não nasceram desprovidos de beleza, mas quantos nasceram com honestidade?". Em "Um Cara de Sorte", Tico incentivou os fãs a perseguirem um objetivo. E em "O Dia Que Não Terminou", Tico vestiu uma máscara do anarquista inglês Guy Fawkes. 
Com um repertório de músicas que frequentam as FMs, o Detonautas encerrou a apresentação de 40 minutos com "Outro Lugar", mas despediu-se do público com o clássico do Nirvana "Smells Like Teen Spirit" no som mecânico.
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Primeira voz feminina do Palco Mundo neste domingo (2), último dia de Rock In Rio 2011, Pitty voltou ao tablado principal do festival, onde esteve na quinta-feira (29) com a Legião Urbana e a Orquestra Sinfônica. Entre um apanhado de hits de sua carreira, a cantora baiana lembrou a parceria de Roberto e Erasmo Carlos com uma versão para "Se Você Pensa" e homenageou os 20 anos do álbum "Nevermind", do Nirvana, com "Smells Like Teen Spirit", que já faz parte de seu repertório. A cantora entrou em cena com "Anacrônico" para um público ainda apático, mas levantou a plateia com "Admirável Mundo Novo", "Semana Que Vem" e "Memórias".
Com um "salve Roberto e Erasmo", Pitty fez uma versão para "Se Você Pensa". "É muito f*** pra gente estar aqui. Parece que vocês estão mais espremidos do que nos outros dias. Depois que eu sair daqui, vou tomar umas e curtir os shows, com vocês", disse a cantora antes de começar a balada "Equalize".
"Não sou uma pessoa rica no vocabulário das frases feitas, mas queria agradecê-los por estarem aqui", falou Pitty antes de apresentar "Máscara", seu single de estreia.
Último dia de Rock In Rio
A final do Rock In Rio 2011 começou por volta das 14h com a abertura dos portões da Cidade do Rock para o encerramento do festival. O Palco Sunset uniu culturas com o português David Fonseca dividindo palco com a espanhola The Monomes. A tropicália falou alto no show de Tom Zé e Mutantes, que teve participação do filho de Beto Lee, filho de Rita. Na sequência, Marcelo Camelo tocou com uma de suas "bandas preferidas", os californianos do The Growlers.
 
Ao contrário dos outros dias de festival, o Palco Sunset não encerrou suas atividades por volta das 19h. Neste último dia, dois shows acontecem intercalados à programação do Palco Mundo. Uma das apresentações será dos Titãs com os portugueses do Xutos & Pontapés, após o show de Pitty. Já a brasiliense Faluja tocará após a apresentação do System of a Down no palco principal.
 
As atividades do Palco Mundo foram abertas pelos Detonautas por volta das 18h50 com um show cheio de protestos e um cover de Raul Seixas. As atrações internacionais fecham o dia: Evanescence, System of a Down e, por fim, Axl Rose com seu Guns N' Roses.
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02 outubro, 2011

Se, no início da carreira, a banda de Chris Martin andava na cola do Radiohead, o Coldplay de 2011 está na primeira fila das aulas do U2. Responsáveis por encerrar a penúltima noite do Rock In Rio 2011, neste sábado (1º), a banda trouxe seu reinado pop para a Cidade do Rock e testou frente a cerca de cem mil pessoas suas novas músicas, que estarão no álbum "Mylo Xyloto", previsto para sair no final deste mês. Em um espetáculo visual e ambicioso, a banda lembrou ainda de Amy Winehouse, com um trecho de "Rehab", e de Jorge Ben Jor com versos de "Mas Que Nada". Confortável entre os maiores vendedores de discos do mundo, Chris Martin e banda encaixaram no show sete músicas do álbum ainda inédito, puxadas pela dobradinha "Mylo Xyloto" e "Hurts Like Heaven", que levaram o Coldplay ao palco após uma introdução de "De Volta para o Futuro". E, entre uma novidade e outra, disparou um arsenal de hits e canções melódicas: "Yellow", "Fix You", "Lost!" e "The Scientist", uma das composições mais brilhantes da banda.
Não faltam recursos para se prender a atenção: lasers e imagens aleatórias em telão, papéis picados e bolas coloridas jogados na plateia, fogos de artifícios e um Chris Martin sempre carismático. Tudo para emoldurar canções de tons épicos. Por isso o repertório oscila entre extremos, mas as músicas mais antigas, da época em que o Coldplay passeava sem pretensão pelos redutos underground, convivem em harmonia com as novas composições.
Do sucesso de seriado norte-americano "Violet Hill" a "Clocks" e "In My Place", todas se encaixam entre uma mudança e outra de sonoridade. Algumas delas precisam de uma mãozinha, como "God Put A Smile Upon Your Face" revestida em batidas eletrônicas. A épica "Viva La Vida" é a que melhor funciona ao vivo com seu "oooh oooh", repetido em exaustão pelos fãs. E a nova "Major Minus" traz uma clara influência das guitarras de The Edge e das melodias de Bono --talvez pela parceria de ambas bandas com o produtor Brian Eno.
Com tempo para tocar mais uma música, como disse Chris Martin no palco, o encerramento veio com a também nova "Every Teardrop Is A Waterfall", sob chuva de fogos de artifício e o cantor vestindo a camisa do movimento voluntário "Rio, eu amo, eu cuido" e uma bandeira do Brasil na cintura. Com uma grandiosa estrutura visual, o Coldplay faz um belo espetáculo, mas peca nos excessos e na tentativa de se reinventar, caindo na armadilha de soar sempre igual. As cores que a banda usa durante o espetáculo são intensas, mesmo que o Coldplay seja por vezes monocromático.
Penúltimo dia de Rock In Rio
Antes do Coldplay, o Maroon 5, escalado de última hora, mostrou no Rock In Rio uma lista de hits radiofônicos. Os mexicanos do Maná levaram sua latinidade ao festival com hits como "Oye Mi Amor" e "Rayando El Sol". Ainda no Palco Mundo, os mineiros do Skank festejaram 20 anos de carreira e relembraram sucessos como "Garota Nacional", "Vou Deixar" e "Mil Acasos". Frejat relembrou em seu show Cazuza e Barão Vermelho (banda que participou do primeiro Rock In Rio, em 1985).
 
No Palco Sunset, os cearenses do Cidadão Instigado misturaram-se com o gaúcho Júpiter Maçã. O encontro da paulista Tiê e o uruguaio Jorge Drexler (que gravaram juntos no mais recente CD dela) manteve a diversidade musical, continuada pelo maranhense Zeca Baleiro e o congolês Lokua Kanza. O encerramento ficou pelos amigos Arnaldo Antunes e Erasmo Carlos --que, depois das históricas vaias no festival, em 1985, foi muito bem recebido.
 
Este sábado foi o sexto dia do Rock In Rio 2011. Na reta final, o festival chega ao seu encerramento neste domingo (2) com System of a Down, que retoma a carreira após anos afastado dos palcos, e o Guns N' Roses.
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Escalados de última hora no Rock In Rio, para ocupar a vaga cancelada pelo rapper Jay-Z, a banda Maroon 5 sobe ao Palco Mundo do Rock In Rio, neste sábado (1º), impulsionada pelo lançamento do disco "Hands All Over", que saiu no ano passado, e pelo novo single "Moves Like Jagger". A música, que foi gravada com Christina Aguilera e lançada em junho deste ano, abriu o show do grupo às 23h20. Palmas anunciaram a entrada de "Harder To Breathe", um dos primeiros sucessos da banda, de 2002. "Sunday Morning" foi cantada em coro pela plateia, e "Misery" chegou com firulas do vocalista com o guitarrista, mas igualmente comemorada. Levine anunciou que cantaria "sobre estar bem longe de casa" ao introduzir  "Won't Go Home Without You".
Em homenagem as mulheres brasileiras, Levine toca "She Will Be Loved", que encerra a apresentação.
Pela terceira vez no Brasil, o quinteto liderado por Adam Levine e vencedor de três prêmios Grammy trouxe em seu repertório --de pouco mais de uma hora-- uma lista de hits radiofônicos, como "This Love", "She Will Be Loved" e "Makes Me Wonder", todos ovacionados e cantados em coro pela plateia.
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Os mexicanos da banda Maná apresentaram seu rock latino no penúltimo dia do festival, com um repertório que relembrou sucessos do grupo, como "Vivir sin Aire", "Corazón Espinado" e "Rayando el Sol". O show começou pontualmente às 21h40, com a canção "Lluvia al Corazon", primeiro single de "Drama Y Luz", oitavo álbum de estúdio da banda lançado em 2011. Mesmo com a platéia esvaziada, a banda tocou sucessos da carreira como "Lábios Compartidos", música que liderou o top da Billboard latina por três semanas. "Supresa" da noite, Andreas Kisser subiu ao palco para tocar "Corazón Espinado", hit que ficou famoso pela parceria com o guitarrista Santana.
Outra música comemorada pelo público foi "Vivir Sin Aire", tema da novela "Mulheres Apaixonadas". O show é terminou com "Clavado En Un Bar".
Maná foi a terceira atração do Palco Mundo, neste sábado (1º), no Rock in Rio, e fez um show com baladas românticas que seduziu o público, mesmo sem ser muito famosa no Brasil. “Conheço muito pouco esse grupo, mas estou curtindo o som, é leve e hoje a noite é romântica”, disse a estudante universitária Fernanda Costa, 22, acompanhada do namorado.
“Todo mundo veio para o Coldplay, mas até que eles são legais”, disse o administrador Danilo Sá, 33, que nunca tinha ouvido falar do Maná.
Wagner Bortoleto, 38, e Ana Paula, 37, no entanto, são fãs do grupo há 10 anos e sabem de cor todas as letras. “Viemos hoje para ver exclusivamente o Maná. O show é romântico, mas também é rock n’roll. O pessoal tem um pouco de preconceito contra o espanhol, muitos pensam que eles são argentinos”, disse Ana Paula. O Maná e Shakira foram os dois únicos artistas do festival a cantar em espanhol, o que reforça a tese de que música cantada nesse idioma tem difícil aceitação no país, apesar de o Brasil estar cercado de nações hispânicas.
Os mexicanos conseguiram levantar o público com músicas que fizeram sucesso em telenovelas: “Lábios Compartidos”, parte da trilha sonora de ‘Viver a Vida’ de 2009; “Vivir sin Aire” de ‘Mulheres Apaixonadas’, 2003; e “En el Muelle de San Blas” na novela ‘Sabor da Paixão’, 2003. Com quase 30 anos de carriera, o grupo de rock latino já vendeu mais de 20 milhões de discos, sendo 600 mil no Brasil.
O grupo se apresentou logo depois do Skank e de Frejat, que abriu a programação do palco Mundo. Depois do Maná, tocam o Maroon 5 e o destaque da noite, a banda inglesa Coldplay.
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O Skank preferiu não arriscar. Em sua apresentação neste sábado (1º), no Rock in Rio, a banda mineira enfileirou, um atrás do outro, todos os seus hits mais dançantes: "Mil Acasos", "Jack Tequila", "Vou Deixar", "Garota Nacional" e outros tantos.
Dedicaram "É Proibido Fumar" ao autor, Erasmo Carlos, "o cara que inventou o rock em português", segundo o vocalista Samuel Rosa. Essa mesma música havia sido tocada por Erasmo menos de duas horas antes, no show dele com Arnaldo Antunes, no palco Sunset.
A cantora Negra Li entrou em cena para dividir com o Skank a balada "Ainda Gosto Dela", uma das raras músicas mais lentas da apresentação. Outra, "Acima do Sol", foi toda cantada pelo público, a pedido de Samuel.
O show terminou com "Vamos Fugir", reggae de Gilberto Gil e Liminha que o Skank ressuscitou em uma comercial de TV e, desde então, nunca mais saiu de seu repertório.

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"Com Arnaldo, tudo é legal", assim resumiu Erasmo Carlos, o Tremendão, sua apresentação no Rock In Rio, ao lado do músico Arnaldo Antunes. O show, que aconteceu no palco Sunset, no fim da tarde deste sábado (1/10), uniu duas gerações do rock brasileiro. Erasmo, ícone da jovem guarda, e Antunes, um dos fundadores e ex-integrante da banda Titãs, que, não por acaso começaram a carreira como Titãs do Ieieiê. “Sou seu fã desde pequeno", elogiava o compositor paulista, "compartilhar o palco com ele é uma honra”. Nesse clima de admiração mútuo, o show apresentou sucessos que rompem a barreira geracional, como "É Proibido Fumar", "Festa de Arromba" e "Televisão". Erasmo havia declarado anteriormente ao UOL ter ficado traumatizado com sua participação no primeiro Rock In Rio, quando foi vaiado ao tocar em noite que reunia atrações como Queen, Iron Maiden e Whitesnake.
Após 26 anos, Erasmo teve uma recepção muito diferente. Fãs da época da jovem guarda e outros mais jovens encheram os gramados para vê-lo se apresentar com Arnaldo como última atração do palco Sunset.
O casal de aposentados Hamilton Guimarães, 65, e Marilene Vieira, 54, esteve em 1985 e presenciou a vaia que marcou a história de Erasmo Carlos naquela época. “Nem em 1985 eu não vaiei. Erasmo é um excelente roqueiro, o cabelo branco já impõe respeito”, disse Hamilton, que arrumou um lugar bem na frente do palco, para ver o Tremendão de pertinho.
“Erasmo é o cara”, empolgava-se Jorge Bittar, 25, que veio de Goiás especialmente para o show. “Quero ver Erasmo, o resto tanto faz”, disse, enquanto se espremia na plateia. Amanda Silva, 17, que veio acompanhada dos pais ao Rock in Rio, conheceu as músicas de Erasmo por parentes mais velhos e cantava todas as letras. “O Erasmo é clássico e nostálgico, por isso acho que é tão gostoso de ouvir”, disse a adolescente.
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01 outubro, 2011

Shakira voltou a 1996 ao entrar no Palco Mundo do Rock In Rio, para encerrar a programação desta sexta-feira (30). A colombiana trocou a tradicional introdução com a melancólica "Pienso En Ti" por uma versão dance de seu primeiro sucesso no Brasil, "Estoy Aqui", do disco "Pies Descalzos". Shakira já não cantava a música desde o final da turnê "Oral Fixation Tour", em 2007, e atendeu aos pedidos dos fãs que não ouviram o hit em sua última excursão no Brasil, em março deste ano. A cantora subiu ao palco à 1h56 com sua apresentação baseada na turnê "The Sun Comes Out World Tour", mas com algumas alterações para uma hora e quarenta de show. Entre elas --além do hit "Estoy Aqui"-- a inserção de uma animada versão de "País Tropical", clássico de Jorge Ben Jor, com participação de Ivete Sangalo, outra cantora responsável pelos melhores momentos da noite.
Apoiada por uma banda de oito pessoas, Shakira só interrompeu seu rebolado para assumir o violão na balada "Inevitable" e para tocar gaita em "Te Dejo Madrid". Como de costume, Shakira convidou seis garotas para subir ao palco e dar uma aula de dança para as fãs, cantando "Whenever, Wherever". E mais pessoas subiram ao palco no encerramento com "Waka Waka". A versão acústica para "Nothing Else Matters", do Metallica --quando a cantora veste uma saia e incorpora a cigana de pés descalços-- deu uma quebrada no ritmo do show, mas refletiu o perfil multifacetado que define seu estilo, passando entre o irresistível reggaeton "La Tortura" e o flamenco de "Gypsy" ao eletrônico de "She Wolf".
 
No palco, Shakira veste o papel de mulher fatal e explode em sensualidade sem ser vulgar. Contorce o corpo em uma aula de dança do ventre que hipnotiza homens e mulheres. Nem a espontaneidade programada de discursos como "hoje estou aqui para satisfazê-los", que faz parte do roteiro de seus shows desde o início, compromete seu carisma.

5º dia de Rock In Rio
Antes de Shakira, Lenny Kravitz mostrou as músicas de seu disco recém-lançado "Black and White Americana". Ainda no Palco Mundo, Ivete Sangalo, de terno branco e chapéu, levou seu axé ao público com parte do repertório de seu DVD ao vivo "Ivete Sangalo no Madison Square Garden", gravado em Nova York em 2010. Frequentadores de FMs e queridinhos do público, o Jota Quest foi bem recebido pela plateia e relembrou seus 15 anos de banda. Mas foi Marcelo D2 que iniciou a programação do Palco Mundo, repassando em 50 minutos um apanhado de sua carreira, desde o Planet Hemp aos seus trabalhos solos.
 
No Palco Sunset, os portugueses do Buraka Som System juntaram-se ao Mix Hell (projeto eletrônico do ex-Sepultura Iggor Cavalera com sua mulher Laima Leyton). Na sequência, Céu encontrou com João Donato, e Cidade Negra dividiu o palco com Martinho da Vila e o rapper Emicida. A programação foi encerrada com o encontro de Pepeu Gomes com Monobloco e o cantor espanhol Macaco, levando o carnaval de rua carioca para o festival.
 
Esta sexta-feira foi o quinto dia do Rock In Rio 2011. O festival encara agora a reta final, com apenas mais dois dias pela frente. No sábado (1º), o destaque é a banda Coldplay, que encerra a programação do Palco Mundo com um repertório focado em seu novo disco, "Xylo Myloto", que chega às lojas ainda em outubro. Apresentam-se também Maroon 5, Maná, Skank e Frejat. No domingo, último dia de Rock In Rio, as grandes atrações são o System of a Down, que retoma a carreira após anos afastado dos palcos, e o Guns N' Roses, que encerra o festival.
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O cantor e guitarrista Lenny Kravitz apresentou no Rock In Rio um show em que apresentou sucessos de carreira, como "It Ain't Over 'Til It's Over" e "American Woman", ao lado de músicas de seu álbum mais recente, "Black and White Americana". O show foi morno e só conseguiu empolgar nas últimas músicas. “Gostei de poucas músicas", disse ao UOL o estudante de engenharia Daniel Penna, 21. "Ivete animou mais do que ele”. Daniel veio acompanhado de cinco amigos que ficaram deitados numa canga em frente ao Palco do Mundo enquanto o show acontecia.
Elton Menezes, 22, veio de João Pessoa especialmente para assistir aos shows do quinto dia do Rock In Rio, mas disse estar frustrado. “Este show está morgado, achei que fosse ser mais agitado”.
Muitos casais aproveitaram o show para curtir um clima de romance. "Estou adorando!”, disse Cristiane Maldonado, 37, abraçada ao namorado.
Só a partir de “Are We Running” e “Fly away” a empolgação do repertório cresceu e fez o público levantar.
Lenny Kravitz foi acompanhado por uma banda grande, com direito a naipe de metais. No baixo, Gail Ann Dorsey, que já foi da banda de David Bowie e já tocou com outros figurões como Bryan Ferry e o grupo Gang of Four.
Antes de Kravitz, no Palco Mundo, Ivete Sangalo, de terno branco e chapéu, levou seu axé ao público com parte do repertório do DVD "Ivete Sangalo no Madison Square Garden". Frequentadores de FMs e queridinhos do público, o Jota Quest foi bem recebido pela plateia e relembrou seus 15 anos de banda. Mas foi Marcelo D2 que iniciou a programação do palco principal do festival, com um apanhado de sua carreira, desde o Planet Hemp aos seus trabalhos solos.
No Palco Sunset, os portugueses do Buraka Som System juntaram-se ao Mix Hell (projeto eletrônico do ex-Sepultura Iggor Cavalera e sua mulher Laima Leyton). Na sequência, Céu dividiu o palco com João Donato, e Cidade Negra com Martinho da Vila e o rapper Emicida. O palco fechou com o encontro de Pepeu Gomes, Monobloco e o cantor espanhol Macaco, que trouxe o carnaval de rua carioca para o festival.
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Ivete Sangalo subiu ao palco Mundo do Rock In Rio, o principal do evento às 21h55. Para o público da Cidade do Rock, a cantora mostrou parte do repertório de seu DVD ao vivo “Ivete Sangalo no Madison Square Garden”, gravado em Nova York em 2010. Quem acompanha a baiana apenas nas micaretas, sentiu a diferença.
A cantora optou por um figurino mais clássico para o festival. Nada de vestidos ou saias que deixassem as pernas de fora. Ou mostrassem muito mais. Um visual que contrastou com o de Claudia Leitte -a outra representante do axé no festival- que se apresentou na sexta passada e, em trajes mínimos, acabou por revelar a calcinha.Ivete surgiu em um terno branco e prata, com direito a chapéu, em uma entrada apoteótica com "Brasileiro". No telão, imagens do Cristo Redentor que causaram comoção na plateia, que contava com as presenças de Luciano Huck e Angélica no pit, área restrita que fica entre o palco e o público.
Ivete emendou sucessos de axé, como "Acelera Aê" e "Abalou", que vieram na sequência (veja repertório completo). A partir daí, o espetáculo pegou fogo.

Muito à vontade em palco, durante a música "Poeira", Ivete pegou a câmera de vídeo de um dos cinegrafistas que estava no palco e fez imagens que apareceram no telão. Mais tarde, Ivete tirou os sapatos de salto para darçar descalça com seus bailarinos.

 Em "Cadê Dalila", Ivete trocou o refrão por "vai buscar Shakira". A cantora deve fazer uma participação especial no show da cantora colombiana, que é a principal atração da noite desta sexta-feira (30), no Rock In Rio.
Ivete fez questão de mostrar que sabe "arranhar" vários instrumentos. Arriscou um solo de percussão, no melhor estilo Sheyla E (ex-percussionista de Prince); sentou-se ao piano para interpretar “Easy”, sucesso romântico de Lionel Richie (famoso também na versão do Faith No More); ao violão, tocou "More Than Words", sucesso do Extreme. O ex-guitarrista da banda, Nuno Bittencourt, subiu ao palco nesse momento para fazer dueto com a cantora. Ele está no Rio porque acompanha atualmente a cantora Rihanna, que se apresentou no Rock In Rio no primeiro dia do festival. "Essa música eu ouvia e tocava no violão quando tinha uns 13, 14 anos e pegava onda", lembrou Ivete.
Ao cantar "Eva", um de seus primeiros sucessos, ainda com a Banda Eva, Ivete desceu na plateia para emendar uma série de sucessos de início de carreira, que culminaram com "Na Base do Beijo".

O show, que começou com 15 minutos de atraso, bem no momento em que a plateia começava a vaiar a demora.  
Antes de Ivete, apresentaram-se no palco Mundo Marcelo D2 e Jota Quest. Depois da cantora, sobe ao palco Lenny Kravitz e Shakira.
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Foi com um novo single, a música "É Preciso (A Próxima Parada)", que o Jota Quest subiu ao Palco Mundo do Rock In Rio, nesta sexta-feira (30), para relembrar seus 15 anos de carreira. O repertório do show, que começou às 20h10 e seguiu até as 21h15, passou por clássicos como "Encontrar Alguém" e "De Volta ao Planeta dos Macacos".Frequentadores de FMs e queridinhos do público, o Jota Quest foi bem recebido pela plateia, que pulou e cantou junto com a banda "Na Moral" e o sucesso de Roberto e Erasmo Carlos "Além do Horizonte", que começou com um jogo de luzes.
"Dias Melhores", que já ganhou uma versão em espanhol, foi executada em português com Rogério Flausino no violão. "Só Hoje" ganhou a plateia iluminada por celulares, que começou a cantar sozinha em coro, claramente emocionando o vocalista.
"O show mais legal a que assisti até agora foi o de vocês. Isso aqui está demais. A gente aprendeu a fazer festa para ninguém botar defeito", comentou Flausino, ovacionado pelo público que foi ao delírio no encerramento com "Do Seu Lado". 
Antes do Jota Quest, Marcelo D2 foi o primeiro a subir ao Palco Mundo nesta sexta e fez um apanhado de sua carreira, desde o Planet Hemp até os trabalhos solos. Na sequência, sobem ao Palco Mundo Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e, por fim, Shakira.
O Palco Sunset recebeu nesta sexta os portugueses do Buraka Som System e Mix Hell, Céu e João Donato, e Cidade Negra com Martinho da Vila e Emicida. O encerramento ficou com o encontro de Pepeu Gomes com Monobloco e o cantor Macaco, levando o tradicional carnaval de rua carioca para o festival.
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Entre o samba e o hip-hop, Marcelo D2 fez em 50 minutos um apanhado de sua carreira no show que iniciou o Palco Mundo do Rock In Rio nesta sexta-feira (30), com hits como "A Procura da Batida Perfeita", "Mantenha o Respeito" e "Qual É?". O ex-Planet Hemp entrou em cena pontualmente às 19h ao som de "Vai Vendo" e roubou parte da plateia que estava frente ao Palco Sunset assistindo ao show do espanhol Macaco.Orgulhoso, o cantor recebeu ao palco seu filho Stephan Peixoto para dividir os versos de "Eu Já Sabia que Ia Terminar Assim". O vocalista da banda de reggae Ponto de Equilíbrio, Helinho Bentes, também deu uma palhinha na apresentação. Em "Pode Acreditar", D2 lembrou Seu Jorge, com quem já cantou a música. 
Em uma sessão de beatbox de Fernandinho, os músicos de sua banda emendaram um medley com os riffs de "Smoke On the Water" (Deep Purple), "Seven Nation Army" (White Stripes) e "Sunday Bloody Sunday" (U2), que animaram o público.
Na quarta-feira (28), D2 havia adiantado ao UOL, durante a festa de cinco anos da revista "Rolling Stone Brasil", que o show no festival seria especial para ele. "Já toquei no Rock In Rio Lisboa, em 2006, mas tocar em casa é sempre melhor. Até semana passada ainda não tinha caído a ficha de que eu estaria no palco principal", comentou na ocasião.
Enquanto acontecia o show de D2, o Palco Sunset recebia sua última atração: um encontro de Pepeu Gomes com Monobloco e o cantor espanhol Macaco, levando o tradicional carnaval de rua carioca para o festival. Antes deles, passaram por lá os portugueses do Buraka Som System e Mix Hell, Céu e João Donato, e Cidade Negra com Martinho da Vila e Emicida.
Na sequência, sobem ao Palco Mundo Jota Quest, Ivete Sangalo, Lenny Kravitz e, por fim, Shakira.
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Soul, Black Music, Samba, Pop, Dance, Jazz e Blues aparecem pelos palcos e público vai ao delírio com apresentações talentosas 

Uma homenagem repleta de artistas brasileiros convidados, além da Orquesta Sinfônica Brasileira, um show épico de Stevie Wonder com direito a dueto com Janelle Monáe cuja apresentação foi fantástica. O suíngue do Jamiroquai e o vozeirão de Joss Stone. Definitivamente, a quinta-feira, 29, fez com que o Rock in Rio retornasse com gás total na empolgação para as 100.000 pessoas que passaram pela Cidade do Rock.

O Palco Mundo retomou suas atividades com a homenagem ao Legião Urbana. Em êxtase, a platéia cantou em coro único junto a Hebert Vianna, Dinho Ouro Preto, Rogério Flausino, Pitty e Toni Platão. O show ainda contou com a presença da dupla Marcelo Bonfá e Dado Villas Boas, integrantes originais da banda de Brasília.

Em seguida, Janelle Monáe conquistou o público com uma performance que atraiu a atenção de todos. Numa mistura de soul com black music, acompanhada de uma banda entrosada, a cantora interagiu com o público e até se jogou ao chão. No fim, ela foi pessoalmente até a platéia agradecer.

Em seguida, Kei$ha fez o Rock in Rio brilhar com tanta purpurina que jogou para o público. Com um show conduzido com muitas cores, a cantora norte-americana, cheia de estilo e atitude, até quebrou uma guitarra e todos foram ao delírio.

Em time que está ganhando não se mexe. Novamente no Brasil, Jamiroquai teve o público em suas mãos e, com um cocar de penas na cabeça, envolveu com seu ritmo suingado e músicas já conhecidas pelos brasileiros.

E o gran finale veio com Stevie Wonder. Com quase três horas de música, o pianista esbanjou carisma e fez com que a galera cantasse em coro sucessos como Overjoyed, I Just Called to Say I Love You, entre outros. Além disso, ele surpreendeu a platéia com Garota de Ipanema e Você Abusou.

No Palco Sunset, o destaque do dia ficou por conta de Joss Stone. A bela inglesa, que aliou a música que vem da alma misturada com o som de raízes negras, encantou pela sua voz e por sua beleza estontante.

Mas, outra vez, os encontros do Palco Sunset chamaram atenção. Marcelo Jeneci e Curumin, Afrika Bambaataa com Paula Lima e Boss AC, e, por fim, o animadíssimo Baile do Simonal com Diogo Nogueira e Davi Moraes deram à Cidade do Rock um gostinho do tempero brasileiro.

Transportes
A previsão da Fetranspor é de 28 mil viagens no serviço de primeira classe e 80 mil na Linha circular Rock in Rio (ônibus urbano). Não houve problemas nesta semana na entrega e utilização dos cartões RioCard Rock in Rio, que dão acesso aos ônibus Primeira Classe. 
Nos ônibus regulares foram feitas 281 mil viagens nos três primeiros dias, já nos ônibus Primeira Classe foram realizadas 74 mil viagens nos três primeiros dias. De acordo com a assessoria de imprensa da Fetranspor, empresa que opera o RioCard Rock in Rio, todas as viagens nesta quinta-feira transcorreram normalmente.

Taxis
Para proporcionar mais conforto ao público na hora de deixar a Cidade do Rock, um ponto de taxi esteve funcionando a partir de 0h na Rua Salvador Allende, na altura da antiga Cidade do Rock. A medida visa conforto e atenção ao público que vier presenciar shows do festival.

Atendimento médico
Segundo a assessoria de comunicação da Rede D´Or, responsável pelos atendimentos médicos da Cidade do Rock, 669 pessoas foram atendidas até às 0h sem ocorrências graves: entorces, cefaléias e mal estar por conta do calor.

Limpeza
De acordo com dados divulgados pela Comlurb, a operação de limpeza da Cidade do Rock realizada nos três primeiros dias do Rock in Rio 2011 resultou na coleta de 145 toneladas de resíduos. Desse total, 35 toneladas serão transformados em adubo orgânico que será utilizado no programa de reflorestamento do município e 49 toneladas seguiram diretamente para reciclagem através da Cooperativa Barracoop. A meta do Rock in Rio é garantir que 100% dos resíduos gerados antes, durante e após sua realização tenham destinação final adequada.

Segurança
Uma das medidas adotadas foi a intensificação da segurança, que no fim de semana anterior já havia sofrido aumento no efetivo. O crescimento para esta segunda etapa de shows será de 30% no número dos profissionais que garantem o clima de paz e curtição. Atualmente, cerca de 750 seguranças estão trabalhando.

Achados & Perdidos
Informações sobre como funcionará a operação de Achados & Perdidos:

1 – Todos os documentos perdidos no primeiro final-de-semana de festival foram encaminhados para o Edifício Sede dos Correios – Av. Presidente Vargas, 30/77 e estão disponíveis para retirada desde quarta-feira (28.09). O horário de funcionamento da agência é de 9h as 15h. O telefone para informações é (21) 2503-8611.

2 – A partir de quinta, nos dias de evento, todos os pertences que forem encontrados no próprio dia durante o festival, serão encaminhados e devolvidos no estande do Rock in Rio Club (localizado próximo ao estande do Governo do Estado e Multishow, próximo a roda gigante).

3 – Os documentos que forem encontrados na limpeza de um dia para o outro (e dessa forma não puderem ser devolvidos no mesmo dia) serão deslocados para uma van adesivada de Achados e Perdidos que ficará estacionada junto ao bloqueio (do lado de fora) próximo a bilheteria do autódromo, para que as pessoas possam acessar nos dias seguintes. Esses documentos permanecerão nessa van até o último dia do evento. A partir de segunda-feira, todos os documentos encontrados neste segundo fim de semana e disponibilizados na van serão encaminhados para os Correios, assim como feito com os do primeiro fim de semana.
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De acordo com prévia da pesquisa do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística, os três primeiros dias do maior festival de música e entretenimento do planeta receberam nota 8,7 do público – a nota do festival de 2001 foi 8,1. Os números confirmam o espírito e o sentimento das 300 mil pessoas que foram impactadas pelos artistas que passaram pela Cidade do Rock. A prévia da pesquisa, encomendada pela organização do evento, entrevistou 100 pessoas por dia e deve ficar pronta no dia 10 de outubro. O dia 23 de setembro, que contou com atrações como Rihanna, Katy Perry e Elton John (Palco Mundo) e Sandra de Sá e Bebel Gilberto (Palco Sunset), entre outros, foi o de maior destaque entre os pesquisados: recebeu nota 9,3 e teve 92% de aprovação. O segundo e terceiro dias tiveram, respectivamente, 85% e 89% de aprovação. Dos entrevistados, 89% que confirmaram sua intenção de voltar em pelo menos mais um dia do festival e apenas 1% afirmou que não voltaria à Cidade do Rock. Segundo dados da Riotur, o Rock in Rio deverá causar impacto também para a economia carioca, já que o evento deve gerar cerca de U$ 461 milhões para o Rio de Janeiro.

Outro grande termômetro que aponta o sucesso do evento, e a paixão dos fãs pelo Rock in Rio, é a quantidade de Rock in Rio Club vendidos: cerca de 13 mil pessoas já adquiriram o cartão para o evento que acontecerá apenas em 2013 e ainda não tem nenhuma banda anunciada. Com taxa de adesão de R$ 79,00, o Rock in Rio Club dá benefícios como 20% de desconto na compra de produtos oficiais do Rock in Rio; pré-venda garantida para o festival de 2013; 15% de desconto para as compras de ingressos nos festivais futuros do Rio, Lisboa, Madri e onde mais o Rock in Rio for realizado. A venda acontece apenas no site oficial (www.rockinrio.com.br) e terá validade até dezembro de 2013. 

O sucesso do primeiro fim de semana repercutiu também na internet. O canal oficial do Rock in Rio no YouTube atingiu a expressiva marca de 4 milhões de visitas. Ao todo, mais de 70 milhões de pessoas foram impactadas na internet com as notícias do que acontecia. Usuários de mais de 200 países acompanharam, ao vivo, artistas como Metallica, Red Hot Chilli Peppers e Kate Perry, os campeões de audiência até agora. O show do Metallica, um dos mais aguardados, bateu recorde e foi o festival mais visto de toda a história de transmissões do YouTube, que inclui festivais internacionais como Lollapalooza e Coachella. A banda também foi trending topics no Twitter do México, Perú e Chile, países onde a transmissão é feita exclusivamente via YouTube. O Rock in Rio também se destacou entre os TT’s, se tornando o assunto mais comentado em oito países. Além do Brasil, os Estados Unidos também teve o festival sendo tratado pelos seus internautas.
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